Neste conteúdo abordaremos:
- Ciência em saúde pública;
- Genética e biologia molecular: novas perspectivas de saúde para a população;
- O desafio da saúde pública no Brasil.
Ciência em saúde pública 1
O direito à saúde é universal e válido para todos os seres humanos. No entanto, ainda existe uma grande diferença entre aquilo que está estabelecido nas declarações e o que acontece na realidade dos serviços de saúde prestados à população, principalmente dos países em desenvolvimento, como o Brasil. 1
Quando pensamos nos avanços científico-tecnológicos, a exemplo de ciências como a da genética, permanece a questão e o desafio do acesso aos tratamentos que resultam desses estudos, devido ao seu alto custo e consequentes dificuldades de democratização.
Além dos custos, os países menos desenvolvidos enfrentam problemas de infraestrutura e formação de recursos humanos, somados ainda, a desafios maiores na área da saúde, como: falhas sanitárias, dificuldades com moradia, dificuldades de acesso a alimentos e desnutrição, entre outros. 1
Podemos observar abaixo as diferenças dos países em desenvolvimento em comparação com países desenvolvidos:
Genética e biologia molecular: Novas perspectivas de saúde para a população
A hereditariedade biológica, ou a forma que as mais diversas características são transmitidas de geração para geração, era algo totalmente desconhecido até o início do século XX.
Pela primeira vez, informações a esse respeito foram publicadas em 1865. Porém, essas informações foram reunidas nas chamadas “Leis de Mendell” e só chegaram ao conhecimento da comunidade científica interessada em 1900. O termo “genética” foi criado em seguida, em 1906, pelo inglês William Bateson. 1
Dessa forma, não se trata de estudos tão atuais assim. Um longo caminho percorrido até a realização do Projeto Genoma Humano, lançado em 1990 e declarado completo em 2003. 5
O desafio da saúde pública no Brasil
Os problemas que atingem as populações do Brasil e dos países em desenvolvimento são semelhantes àqueles dos países desenvolvidos. E os benefícios trazidos pela efetiva aplicação da genética e biologia molecular para esses pacientes poderá resolver, vencido o desafio do acesso e democratização dos tratamentos, grandes problemas de saúde pública, com soluções para: 1
Os desafios são amplos e envolvem diversas discussões que têm como tema: as interações entre a ciência e o meio ambiente, as questões éticas e expectativas de trabalhar com ferramentas para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, revolucionando a questão da saúde pública no Brasil.
Um cenário de muitas conquistas alcançadas, muitas necessidades de investimento, formação de mão de obra qualificada e diversas outras dificuldades, mas algo é tido como certo: o futuro das populações de todos os países, mais ou menos desenvolvidos, passará pela genética e pela biologia molecular. 1
Referências bibliográficas
1. Salzano .M., Saúde pública no Primeiro e Terceiro Mundos: desafios e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva 7 (1). 2002 . 2. Dadosmundiais.com (site jornalístico). Comparação da esperança média de vida. Em com acesso em fevereiro de 2023. 3. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2022. . 4.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). com acesso em fevereiro de 2023. 5. Zatz, M. Projeto Genoma Humano e ética. São Paulo Perspec. 14 (3). Jul 2000 .
A genética, a biologia molecular e a saúde pública são áreas importantes e inter-relacionadas, pois a compreensão dos processos genéticos e moleculares, pode ajudar a desenvolver um tratamento e prevenir doenças. Mas quais são os desafios na implementação destes avanços da ciência para toda a população?
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