A pele é considerada o maior órgão do corpo humano e vital para a sobrevivência, constituindo de 15 a 16% do peso corporal total podendo chegar de 2,0 a 2,5m² em um adulto. Cobre quase todo o corpo à exceção dos orifícios genitais e alimentares, olho e superfícies mucosas genitais. Utiliza 20% das proteínas do corpo.
Por que a idade se torna um fator de risco, sendo a população idosa a de maior atenção? 3,7,9-11
Mudanças nas características da pele humana durante o envelhecimento são frequentemente determinadas por forças ambientais ou extrínsecas, tais como radiação ultravioleta, assim como por fatores intrínsecos, alguns deles relacionados com alterações no tecido conjuntivo da derme. As modificações do aparelho colágeno-elástico ao longo da vida estabelecem uma base morfológica substancial para compreender as adaptações bioquímicas e biomecânicas da pele com a idade. A espessura da pele e suas propriedades viscoelásticas não dependem apenas da quantidade de material presente na derme, mas também de sua organização estrutural.
Merece alguns pontos de destaque como:
- Menor estímulo sensitivo
- Diminuição da elasticidade
- Flacidez
- Cicatrização se constrói com inovação
- Alteração da resposta imunológica celular (queda no número de células de Langerhans) e consequente aumento dos riscos de infecção
- Diminuição da espessura da derme e da epiderme reduzindo o efeito barreira
Há maior dificuldade em perceber estímulos traumáticos e agressivos, devido a capacidade reduzida dos receptores sensoriais.
Com isso, vemos que com o passar dos anos a pele sofre alterações morfológicas e fisiológicas que interferem diretamente na resposta e risco que o paciente terá no surgimento de feridas crônicas.7 Merece um destaque especial o grupo de idosos, que, por conta dessas mudanças mais acentuadas, se tornam um grupo de risco importante.
Não percam a próxima edição dessa educação continuada, onde falaremos especificamente de pacientes de risco para o desenvolvimento de feridas crônicas.
LEMBREM-SE: fatores sistêmicos de interferência na cicatrização como a NUTRIÇÃO, A HIDRATAÇÃO E A HIPÓXIA devem ser sempre avaliados nos pacientes, independentemente do estágio em que se encontra a ferida. O CONTROLE GLICÊMICO também deve ser monitorado com frequência no paciente com ou sem diabetes mellitus prévio.
Quer saber mais sobre feridas crônicas? Acompanhem as próximas edições da Série Nestlé de Educação Continuada em Feridas Crônicas.
Com o passar dos anos, a pele sofre alterações morfológicas e fisiológicas que interferem diretamente na resposta e risco que o paciente terá no surgimento de feridas crônicas com destaque especial o grupo de idosos, que, por conta dessas mudanças mais acentuadas, se tornam um grupo de risco importante.
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