A baixa massa muscular no câncer 1,2
Diversas evidências científicas demonstram a baixa massa muscular no câncer/ com centenas de artigos publicados nos últimos 10 anos, devido a alguns fatores como: redução de apetite, baixa absorção de nutrientes e inflamação sistêmica que está associada ao aumento do catabolismo proteico. Pacientes com qualquer peso corporal, qualquer tipo de câncer ou estadiamento tumoral, em qualquer faixa etária, podem apresentar perda de massa muscular grave.
A baixa muscular em pacientes com câncer é algo extremamente negativo, pois pode impactar em diversas consequências durante o tratamento e recuperação do paciente, conforme abaixo:
Toxicidade da quimioterapia e a sarcopenia 3 - 6
Além dos fatores etiológicos da sarcopenia no câncer, a perda de massa muscular é ainda mais acentuada em tratamentos oncológicos, como: cirurgia, quimioterapia e radioterapia, que provocam náusea, vômito, perda de paladar, fadiga e dor. Quando administradas ao mesmo tempo, a combinação de fatores deletérios na composição corporal com tratamentos para o câncer conecta o eixo dos tecidos adiposo, muscular e hipotalâmico, potencializando a sarcopenia e a desnutrição em pacientes oncológicos.
A quimioterapia em pacientes oncológicos pode aumentar a prevalência de sarcopenia em 17% até o fim do tratamento.
Os pacientes com câncer são afetados por inflamação de alto grau, derivada de tumores, que leva à perda de gordura e massa muscular. Os mecanismos associados à sarcopenia envolvem a superexpressão da MuRF-1 (muscle RING finger-containing protein 1) e atrogina no músculo esquelético. A lipólise ocorre pela ativação da secreção de lipase hormônio-sensível e ácidos graxos livres. Com essa combinação, os indivíduos com câncer e sarcopênicos e com atrofia do tecido adiposo, têm maior toxicidade na quimioterapia. A perda da massa muscular também está associada à interrupção da quimioterapia e à redução da dose.
Os estudos constataram concentrações aumentadas da proteína C-reativa (PCR) e perda acelerada de massa muscular durante ciclos de quimioterapia em pacientes com câncer avançado , como no colorretal, nas vias biliares e no trato gastrintestinal superior. A quimioterapia paliativa para pacientes com câncer de pulmão, demonstrou redução de massa muscular de 1,4kg após 9 semanas de quimioterapia.
Dos pacientes com câncer esofágico, submetidos à quimioterapia neoadjuvante, os indivíduos sarcopênicos eutróf1cos ou obesos apresentaram uma razão de chances de 2,4 e 5,5 maior, respectivamente, para toxicidade limitadora de dose do que os indivíduos não sarcopênicos. Já em pacientes com câncer colorretal metastático, apenas a sarcopenia está ligada à toxicidade, o que corresponde em torno de 38% dos indivíduos. Embora os estudos mostrem que a anorexia e a caquexia contribuem de modo significativo para os efeitos adversos da quimioterapia, evidências afirmam que a sarcopenia potencializa a toxicidade induzida pela quimioterapia e reduz a sobrevida global de pacientes com câncer, submetidos a tratamento oncológico.
Portanto, pode-se concluir que: O fornecimento adequado de nutrientes é essencial para sustentar tanto a massa muscular quanto a saúde geral. A utilização de fórmulas nutricionais contendo arginina, ômega-3 e nucleotídeos na quimioterapia, pode auxiliar na: Os profissionais de saúde têm um papel fundamental na identificação e tratamento da baixa massa muscular no câncer. A nutrição é uma das terapias com melhor custo-benefício e com ótimos resultados. A ingestão de nutrientes por meio de alimentos e suplementos, quando necessário, no momento do diagnóstico, pode prevenir, atrasar e/ou minimizar a depleção de massa muscular, trazendo assim benefícios aos pacientes
Terapia nutricional 2 -7
Fórmulas contendo nutrientes imunomoduladores
Além dos fatores etiológicos da sarcopenia no câncer, a perda de massa muscular é ainda mais acentuada em tratamentos oncológicos, como: cirurgia, quimioterapia e radioterapia, que provocam náusea, vômito, perda de paladar, fadiga e dor. Quando administradas ao mesmo tempo, a combinação de fatores deletérios na composição corporal com tratamentos para o câncer conecta o eixo dos tecidos adiposo, muscular e hipotalâmico, potencializando a sarcopenia e a desnutrição em pacientes oncológicos.
A quimioterapia em pacientes oncológicos pode aumentar a prevalência de sarcopenia em 17% até o fim do tratamento. Saiba mais.
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