A aula abordará definições de conceitos de prevenção em Câncer e as 10 Recomendações do Terceiro Relatório de Especialistas, Dieta, Nutrição, Atividade Física e Câncer: uma perspectiva global (WCRF/AICR). Ao final da aula o aluno entenderá a importância de reforçar ações de prevenção primária para evitar a exposição a fatores de risco e prevenção secundária no âmbito da detecção precoce, já que  embora tenhamos um avanço significativo na Ciência em relação ao Câncer, a principal ferramenta individual contra a doença ainda é a prevenção.

A SBNO lança o I Consenso Brasileiro em Nutrição Oncológica e o Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológico em Pediatria. Dentre as novidades do consenso foram incluídas no documento a recomendação da triagem de sarcopenia e a implementação de protocolos multimodais. O Inquérito Pediátrico sugere maior sensibilidade da ferramenta subjetiva pediátrica em diagnosticar a desnutrição em crianças com câncer, apresentando maior prevalência na região nordeste quando comparado com as demais regiões.

A triagem e avaliação nutricional são processos importantes no cuidado ao paciente oncológico. Reconhecer a desnutrição é de suma relevância, pois impacta no prognóstico clínico e na qualidade de vida do indivíduo com câncer. A aula discorre sobre pontos importantes de triagem e avaliação nutricional. Ressalta também sobre a investigação de modificações de composição corporal, os recursos disponíveis e como reconhecer a sarcopenia e caquexia.

Os principais tratamentos na oncologia tais como a quimioterapia, radioterapia e cirurgia causam efeitos colaterais que levam o paciente a diminuição da aceitação alimentar e/ou perda de peso. O aconselhamento dietético é a primeira linha de terapia nutricional (TN), com foco no manejo das toxicidades. A TN oral é benéfica e indicada como estratégia em diversos efeitos, com o objetivo de aumentar a oferta calórica/proteica. Em pacientes com alto risco nutricional, como câncer de cabeça e pescoço, pulmão e TGI, a TN oral já deve ser iniciada de forma precoce. 

A imunonutrição perioperatória atua melhorando a resposta metabólica ao estresse cirúrgico e a cicatrização. É recomendada em toda cirurgia oncológica de grande porte: cabeça e pescoço, gastrointestinal, ginecológica e urológica. Idealmente indicada no período perioperatório, mas também apresenta benefícios quando utilizada somente no pré-operatório ou no pós-operatório. Os principais desfechos são diminuição de complicações, do tempo de internação e do custo total do tratamento, além de melhor e qualidade de vida do paciente.

Ao considerar a relevância da nutrição para a sobrevida das crianças e adolescentes em tratamento oncológico e acolhendo às orientações das diretrizes de sociedades científicas na área de pediatria, tornam-se necessários esforços para alcançar a excelência na assistência nutricional a esses pacientes. Os dados da literatura e as evidências clínicas reforçam os achados sobre o impacto das alterações no estado nutricional na melhora do prognóstico do câncer infantil.

No paciente oncológico idoso é importante distinguir entre longevidade e expectativa de vida. Os eventos adversos afetam a tolerância ao tratamento nesta população, devido às alterações na composição corporal com aumento da toxicidade, por isso a importância de uma avaliação geriátrica abrangente. A nutrição é fundamental na efetividade do tratamento contra o câncer. Por isso, a avaliação das necessidades dos idosos e desenvolvimento de um plano de cuidado personalizado é imprescindível.

O cuidado nutricional nos cuidados paliativos pode ser dividido em 3 diferentes fases: 1) paciente com câncer avançado (EN não tão debilitado e melhor prognóstico). O planejamento nutricional consiste em ofertar volume pleno para atender as demandas fisiológicas e recuperar ou manter o EN; 2) paciente com sintomas exacerbados e prognóstico restrito, a TN pode ser planejada para redução dos sintomas e melhora da qualidade de vida; 3) fase final de vida, o objetivo do cuidado nutricional será, prioritariamente, o conforto, pois a TN parece não trazer benefício. 

COVID-19 é uma nova doença infecciosa respiratória causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).Os pacientes que apresentam a forma grave, evoluem com permanência na UTI, apresentando alterações gastrointestinais, hiperglicemia e a lesão por pressão. Negligenciar a nutrição é um erro que pode afetar negativamente os resultados na fase aguda da doença. Portanto, através desta aula, abordaremos os seguintes pontos: Pacientes com COVID-19 são hipercatabólicos principalmente na primeira semana da UTI, apresentando grandes déficits proteicos ao longo da internação e fazer escolhas assertivas na terapia nutricional é um caminho seguro nesta jornada.

A aula abordará os pontos chaves para uma reabilitação pós covid, trazendo a importância da atenção nutricional desde o início, a necessidade de recuperação do peso e da massa magra e o tempo de cuidado destes pacientes. 

A aula está bastante completa, trazendo toda a parte de patologia e acometimentos das doenças inflamatórias intestinais, além de trazer as estartégias nutricionais corretas a serem adotadas no tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais.

 A desnutrição e desordens metabólicas são muito prevalentes em pacientes com câncer e impactam negativamente no tratamento da doença (cirurgia, radioterapia e terapias farmacológicas). O déficit do estado nutricional está associado à diminuição da resposta ao tratamento oncológico e da qualidade de vida do paciente. Estima-se que cerca de 10 a 20% dos óbitos nos pacientes com câncer possam ser atribuídos à desnutrição e não à doença oncológica. Diante disso, faz-se necessário apresentar os conteúdos dessa aula que serão: dados epidemiológicos do câncer, alterações metabólicas, triagem e avaliação nutricional, estado nutricional e toxicidade ao tratamento e intervenção nutricional oral, enteral e parenteral.

O câncer infantil é considerado raro, sua incidência aproxima-se de 2% a 4% e quando comparado às outras faixas etárias é considerada a principal causa de morte em crianças e adolescentes entre 1 a 19 anos. (INCA). No entanto, o bom estado nutricional pode colaborar para o melhor desfecho do tratamento, contribuindo de forma positiva para a sobrevida. O estado nutricional, sendo desnutrição ou acima do peso, pode ser um preditor de mau prognóstico nutricional. Além disso, pode afetar os resultados do tratamento de câncer, redução da tolerância ao tratamento, aumento das taxas de infecção, piora do prognóstico e pior qualidade de vida. A redução no percentil de peso, de forma drástica durante o tratamento, mostra-se como um preditivo de sobrevida menos favorável. Nesse contexto, o paciente pediátrico em tratamento pode apresentar, mediante a enfermidade e ao tipo de tratamento, alterações nutricionais que vão da desnutrição ao sobrepeso. Considerando a importância do bom estado nutricional, durante o diagnóstico, durante e após o tratamento, torna-se essencial discutir desde triagem até avaliação nutricional e conduta no paciente pediátrico, com câncer. 

A aula está direcionada a todos os pontos de atenção da Sáude da mulher, como infertilidade, síndrome do ovário policístico e endometriose, trazendo além da patologia e entendimento do acometimento, como a Nutrição pode apoiar estas mulheres para melhorar sintomas e qualidade de vida.

A Terapia nutricional é essencial no cuidado do paciente renal. Entre as intervenções clínicas, a nutrição faz parte integral do tratamento. Nesta aula, você irá ter acesso a uma revisão de conceitos e conteúdo junto as recentes recomendações nutricionais para intervir com segurança e assertividade no paciente renal agudo e crônico.  

Aula com foco na Sustentabilidade no Ambiente de Saúde, aborda as características que este setor possui e os impactos que causam no ambiente. Aborda soluções e necessidade de atenção de todo profissional da área da saúde, para apoiar ações em suas instituições e assim fazerem parte deste time engajado em prol da Sustentabilidade.

Nessa aula abordaremos os principais conceitos de sustentabilidade e os tratados e pesquisas científicas que nos levam a compreender qual o impacto da área de nutrição no desenvolvimento sustentável integrado à saúde pública. A partir daí, discutiremos ações que uma unidade de alimentação, comercial ou hospitalar, pode desenvolver para reduzir o impacto ambiental ao mesmo tempo em que zela pela saúde de seu cliente. Mostraremos qual é a importância da conscientização dos nutricionistas sobre o tema que vem sendo discutido em todas as mídias, universidades, órgãos públicos e privados, já que todos têm sua responsabilidade sobre a saúde do planeta.