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Paciente cirúrgico: Avanços do perioperatório
Paciente cirúrgico: Avanços do perioperatório
Cirurgia
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O comprometimento do estado nutricional perioperatório é um conhecido preditor independente de maus resultados pós-operatórios e está entre os mais tratáveis para melhorar os resultados, mas infelizmente é muitas vezes negligenciado. A otimização nutricional pode ajudar a melhorar os resultados, portanto é essencial que os pacientes sejam submetidos à triagem nutricional pré-operatória e em casos de risco, posterior avaliação nutricional (com ferramentas que incluam avaliação da função e/ou massa muscular) para identificar pacientes que necessitam de terapia nutricional perioperatória.
A pré-habilitação deve fazer parte dos protocolos de cuidados perioperatórios, como ERAS e ACERTO, e contribuem para uma recuperação mais fisiológica e menos mórbida. Tem como objetivo otimizar a capacidade aeróbica e o condicionamento cardiovascular capacitando o paciente para a cirurgia, e quando somado à suplementação proteica, geralmente com proteína de rápida absorção como whey protein, aumenta a síntese e a força muscular servindo de combustível para a resposta inflamatória e melhorando a performance funcional desses pacientes, como por exemplo a mobilidade no pós-operatório
Nesta aula foram apresentados o conceito, a indicação e os benefícios da Abreviação do Jejum. Neste sentido, foi abordado que uma solução de líquidos claros com uma fonte de carboidrato, com a adição ou não de proteína, antes do procedimento cirúrgico é uma intervenção segura e, desde que respeitadas as contraindicações (diabetes de difícil controle, obesos, pacientes com retardo do esvaziamento gástrico e/ou obstrução do trato gastrointestinal), apresenta diversos benefícios, a saber: promove um estado anabólico e manutenção da massa muscular, diminui a resistência à insulina com controle da hiperglicemia, menor resposta inflamatória sistêmica ao trauma cirúrgico, menos complicações pós-operatórias e diminuição do tempo de internação, além de promover um bem estar perioperatório. Se utilizar somente carboidrato na solução, oferecer em até 2 horas antes da cirurgia, porém se adicionarmos proteína, esse tempo de jejum deve ser de 3 horas.
Os benefícios da imunonutrição perioperatória têm sido amplamente documentados em cirurgias de grande porte, principalmente do trato gastrintestinal e cabeça e pescoço, e por isso sabe-se que a imunonutrição reduz o tempo de permanência hospitalar e as complicações infecciosas no pós-operatório. As diretrizes internacionais da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN), bem como outras diretrizes nacionais, recomendam iniciar a administração de imunonutrientes 5-7 dias antes de cirurgias de grande porte, em pacientes com risco nutricional (atenção especial para população idosa e sarcopênicos), com a manutenção por 5-7 dias no pós-operatório.
A jornada do paciente cirúrgico vem sendo modificada ao longo dos anos, com o aparecimento de uma medicina baseada em evidência mais segura e mais assertiva. Paradigmas criados com os anos foram desfeitos e o manejo nutricional do paciente cirúrgico tomou novos rumos. A necessidade de abordagem nutricional pós-operatória é de suma importância para a prevenção de complicações e melhora dos desfechos clínicos e recuperação do paciente. Práticas obsoletas, como aguardar o paciente apresentar ruídos hidroaéreos e eliminação de flatos para poder iniciar a terapia nutricional, devem ser abandonadas, assim como ansiedade intensa das equipes em iniciar reposição de soros com glicose nos pacientes em jejum, levando à uma hiper-hidratação desnecessária e muitas vezes deletéria. A aula a seguir pretende demonstrar o que mudou no manejo pós-operatório do paciente cirúrgico, o que as novas diretrizes recomendam e os benefícios e segurança da realimentação precoce.
Aperfeiçoamento nas Doenças Inflamatórias Intestinais
Aperfeiçoamento nas Doenças Inflamatórias Intestinais
Gastroenterologia
Microbiota Intestinal
Com foco no diagnóstico e em como realizar o monitoramento das DIIs, nessa aula o Dr Flávio traz as principais diferenças entre a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, quais exames e frequência que devemos solicita-los e comenta de forma clara a importância dos marcadores laboratoriais além de apresentar as principais deficiências nutricionais encontradas em revisão bibliográfica recente.
Nessa aula o Dr Julio traz de forma detalhada a prevalência das Manifestaçoes extraintestinais (MEIs) em paciente com doença de crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU) e a frequência que essas manifestações são percebidas e identificadas. Com dados epidemiológicos também traz de forma didática a forma como são classificadas e a importância da equipe multiprofissional no acompanhamento do paciente com DII.
Nessa aula o Dr Eduardo trás de forma clara os alvos terapêuticos da Doença de Crohn e da Recotolite ulcerativa, seus objetivos, parâmetros clínicos e propedêuticos assim como cos evolutivos percebidos pelas doenças. Traz em quando claro a forma como a nutrição enteral pode contribuir para a cicatrização da mucosa e a redução da recorrência após a cirurgia assim como os papeis dos biológicos e pequenas moléculas no tratamento.
Nessa aula a Dra Ornella traz um algoritmo para as cirurgias abdminais da doença de Crohn e comenta os aspectos relacionados a casos de DC de delgado, cólon, perianal e de RCU. Comenta sobre as necessidades e complicações cirúrgicas de urgência e eletivas, assim como os cuidados pré e pós-operatórios e um caso clinico para exemplificar sua prática clínica.
A Nutricionista Izabel Lamounier traz nessa aula aspectos relacionados a desnutrição do paciente com DII, como deve ser conduzida sua avaliação nutricional e traz as evidências cientificas que permeiam a terapia nutricional em diversos âmbitos, seja na fase ativa ou de remissão do paciente, os conceitos e desfechos da nutrição enteral exclusiva (NEE) e da nutrição enteral parcial associada a dieta de exclusão para doença de Crohn (DEDC), assim como os casos em que se deve optar pela nutrição parenteral.
A Dra Adriana traz para essa aula aspectos da DII no paciente pediátrico, como quando suspeitar da DII, como realizar o manejo, diagnóstico e tratamento medicamentoso e nutricional além de trazer as principais dúvidas dos pais e cuidadores e formas de como aborda-las no dia a dia.
Indicado para:
- Nutricionista
- Médico
- Profissional de saúde
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Terapia nutricional na jornada do paciente com câncer
Terapia nutricional na jornada do paciente com câncer
Oncologia
Oncologia
Bate papo com dois nutricionistas que atuam em clínica oncológica e hospital referência em câncer. Os principais pontos abordados foram quais os desafios da nutrição na oncologia e como podemos driblá-los, como é a atuação do nutricionista em pacientes com câncer e os principais protocolos utilizados no dia a dia. Ao final deste vídeo o aluno entenderá como é a atuação do nutricionista em hospital e em clínica oncológica.
A aula irá explorar a jornada de um paciente com câncer com o objetivo de abordar os principais termos utilizados em oncologia. Ao final da aula o aluno terá conceitos para entender os casos clínicos que serão apresentados neste curso.
A aula irá abordar a jornada de paciente com câncer de mama e como podemos atuar em cada fase do tratamento, quais ferramentas de triagem e avaliação nutricional utilizar, como realizar a prescrição de suplementos orais. Ao final da aula o aluno entenderá como é o manejo do paciente com câncer de mama em quimioterapia.
A aula irá abordar a jornada do paciente com câncer de intestino e como podemos atuar em cada fase do tratamento. Serão discutidos a pré-habilitação e a imunonutrição em cirurgia oncológica. Ao final da aula o aluno entenderá como é o manejo do paciente com câncer cirúrgico.
A aula irá abordar a jornada do paciente com câncer de cabeça e pescoço e as principais indicação de terapia nutricional oral e enteral, assim como o manejo dos efeitos colaterais decorrentes da radioterapia. Ao final da aula o aluno entenderá como é o manejo do paciente com câncer com câncer de cabeça e pescoço.
A aula irá abordar o paciente com câncer de pâncreas em cuidados paliativos e no fim de vida. Ao final da aula o aluno conhecerá os limites da terapia nutricional do paciente.
Paciente Crítico
Indicado para:
- Profissional de saúde
- Estudante
Capacitação em Terapia Nutricional - Módulo 2
Capacitação em Terapia Nutricional - Módulo 2
Terapia Nutricional
COVID-19 é uma nova doença infecciosa respiratória causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).Os pacientes que apresentam a forma grave, evoluem com permanência na UTI, apresentando alterações gastrointestinais, hiperglicemia e a lesão por pressão. Negligenciar a nutrição é um erro que pode afetar negativamente os resultados na fase aguda da doença. Portanto, através desta aula, abordaremos os seguintes pontos: Pacientes com COVID-19 são hipercatabólicos principalmente na primeira semana da UTI, apresentando grandes déficits proteicos ao longo da internação e fazer escolhas assertivas na terapia nutricional é um caminho seguro nesta jornada.
A aula abordará os pontos chaves para uma reabilitação pós covid, trazendo a importância da atenção nutricional desde o início, a necessidade de recuperação do peso e da massa magra e o tempo de cuidado destes pacientes.
A aula está bastante completa, trazendo toda a parte de patologia e acometimentos das doenças inflamatórias intestinais, além de trazer as estartégias nutricionais corretas a serem adotadas no tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais.
A desnutrição e desordens metabólicas são muito prevalentes em pacientes com câncer e impactam negativamente no tratamento da doença (cirurgia, radioterapia e terapias farmacológicas). O déficit do estado nutricional está associado à diminuição da resposta ao tratamento oncológico e da qualidade de vida do paciente. Estima-se que cerca de 10 a 20% dos óbitos nos pacientes com câncer possam ser atribuídos à desnutrição e não à doença oncológica. Diante disso, faz-se necessário apresentar os conteúdos dessa aula que serão: dados epidemiológicos do câncer, alterações metabólicas, triagem e avaliação nutricional, estado nutricional e toxicidade ao tratamento e intervenção nutricional oral, enteral e parenteral.
O câncer infantil é considerado raro, sua incidência aproxima-se de 2% a 4% e quando comparado às outras faixas etárias é considerada a principal causa de morte em crianças e adolescentes entre 1 a 19 anos. (INCA). No entanto, o bom estado nutricional pode colaborar para o melhor desfecho do tratamento, contribuindo de forma positiva para a sobrevida. O estado nutricional, sendo desnutrição ou acima do peso, pode ser um preditor de mau prognóstico nutricional. Além disso, pode afetar os resultados do tratamento de câncer, redução da tolerância ao tratamento, aumento das taxas de infecção, piora do prognóstico e pior qualidade de vida. A redução no percentil de peso, de forma drástica durante o tratamento, mostra-se como um preditivo de sobrevida menos favorável. Nesse contexto, o paciente pediátrico em tratamento pode apresentar, mediante a enfermidade e ao tipo de tratamento, alterações nutricionais que vão da desnutrição ao sobrepeso. Considerando a importância do bom estado nutricional, durante o diagnóstico, durante e após o tratamento, torna-se essencial discutir desde triagem até avaliação nutricional e conduta no paciente pediátrico, com câncer.
A aula está direcionada a todos os pontos de atenção da Sáude da mulher, como infertilidade, síndrome do ovário policístico e endometriose, trazendo além da patologia e entendimento do acometimento, como a Nutrição pode apoiar estas mulheres para melhorar sintomas e qualidade de vida.
A Terapia nutricional é essencial no cuidado do paciente renal. Entre as intervenções clínicas, a nutrição faz parte integral do tratamento. Nesta aula, você irá ter acesso a uma revisão de conceitos e conteúdo junto as recentes recomendações nutricionais para intervir com segurança e assertividade no paciente renal agudo e crônico.
Aula com foco na Sustentabilidade no Ambiente de Saúde, aborda as características que este setor possui e os impactos que causam no ambiente. Aborda soluções e necessidade de atenção de todo profissional da área da saúde, para apoiar ações em suas instituições e assim fazerem parte deste time engajado em prol da Sustentabilidade.
Nessa aula abordaremos os principais conceitos de sustentabilidade e os tratados e pesquisas científicas que nos levam a compreender qual o impacto da área de nutrição no desenvolvimento sustentável integrado à saúde pública. A partir daí, discutiremos ações que uma unidade de alimentação, comercial ou hospitalar, pode desenvolver para reduzir o impacto ambiental ao mesmo tempo em que zela pela saúde de seu cliente. Mostraremos qual é a importância da conscientização dos nutricionistas sobre o tema que vem sendo discutido em todas as mídias, universidades, órgãos públicos e privados, já que todos têm sua responsabilidade sobre a saúde do planeta.